Espaço para debate sobre saúde, política, economia, arte, principalmente literatura , história e esporte.
domingo, 31 de dezembro de 2017
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Poema - O padre entendeu
O padre não compreendeu
Porque uma criança choramingava
Ajoelhou e compadeceu
Era sua profissão que vingava
As débeis frases
Não tinham nexo
Chorava e falava em preces
O padre era comoção
Abraçou-a, tinha seis anos
Ele chorou, então,
Molhava as hóstias em pranto
Um espírito infantil murchou
O padre entendeu
O mundo a estuprou
Natuba-PB, 19.10.99
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Poema - No fim, enfim
No fim ao fim
Palavras e versos me traem para te agradecer
Tua lucidez que não surpreende a mim
Presenciei o surgimento de um escritor
Diria mais, diria maestro
Desta língua que te inspira dor e amor
És exemplo de dedicação e alegria
Vinga tua busca pelos meandros da saúde
Não te contenhas em bradar tua sabedoria
É magnífico teu poema, o meu, rude
Capricho em vão para te proporcionar
A mesma alegria de ler tua obra assim
E que a traição referida permita-me sonhar
No fim
07.03.98
Palavras e versos me traem para te agradecer
Tua lucidez que não surpreende a mim
Presenciei o surgimento de um escritor
Diria mais, diria maestro
Desta língua que te inspira dor e amor
És exemplo de dedicação e alegria
Vinga tua busca pelos meandros da saúde
Não te contenhas em bradar tua sabedoria
É magnífico teu poema, o meu, rude
Capricho em vão para te proporcionar
A mesma alegria de ler tua obra assim
E que a traição referida permita-me sonhar
No fim
07.03.98
"Hoje é um novo dia..." Será mesmo? Assista à reflexão de final de ano do Sindicato dos Médicos do Ceará.
Mais um ano se encerra, o desrespeito continua. Por isso os médicos do Ceará soltaram a voz para denunciar o estado precário, calamitoso, em que se encontra a saúde do estado. Pacientes morrem por falta dos materiais mais simples. Falta tudo, mas ainda sobra indignação para gritar bem alto que o horror continua.
domingo, 17 de dezembro de 2017
sábado, 16 de dezembro de 2017
Poema - Natimorto
Nasceu uma criança sem vida
Então, não nasceu
Deixar uma mãe deprimida
O pai, bem, este desapareceu
Não é ficção,
Rotina
Vida ao vivo sem perdão
A mãe jaz inerte, após a notícia
O pai descansa sem paz
Seu dia não precisava ser assim
Mas o destino assim faz
Sua vida tem mais uma chama
Tem outra filha
Doente, mas ama
Limoeiro-PE, 02.10.99
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Poema - Mundo Solidão
Procurar imaginar o mundo solidão
Seria feito de silêncio e amor
Todo ser amava e se fechava
Para o céu e para a flor
Paragens sem fim
Onde o tormento embrutecido sorria
Nos frágeis braços do espírito
Que era feliz quando adormecia
Agora não posso mais chorar
Sinto dores sem trauma
Algia que se instala por sonhos
Não sonho, enfim, pesadelo
É isto que me atormenta
No mundo solidão, vivê-lo
Recife, 23.09.99
Seria feito de silêncio e amor
Todo ser amava e se fechava
Para o céu e para a flor
Paragens sem fim
Onde o tormento embrutecido sorria
Nos frágeis braços do espírito
Que era feliz quando adormecia
Agora não posso mais chorar
Sinto dores sem trauma
Algia que se instala por sonhos
Não sonho, enfim, pesadelo
É isto que me atormenta
No mundo solidão, vivê-lo
Recife, 23.09.99
Poema - Minha namorada
Minha namorada
Bela namorada
És mais que minha linda, amada
Luto por ti, bela namorada
A ti, meus esforços são prazerosos
Por ti, alegro-me em vencer
Após lutas em prantos copiosos
Por ti, alegro-me em vencer
Meu sonho não é utopia
Enquanto sorria
É um momento transcendente
Pura alegria
Débeis são meus poemas
Tentam em vão te impressionar
Não vingam nem dezenas
De vis rimas a te cantar
Sempre em vão te consolar
No entanto, você não quer consolo
Você almeja me amar
Sou apenas um tolo
Imprecisas são minhas lágrimas
Amor, saudade, qual razão?
Lembro-me dentre tuas dádivas
Só amar sem interrogação
01.03.98
Bela namorada
És mais que minha linda, amada
Luto por ti, bela namorada
A ti, meus esforços são prazerosos
Por ti, alegro-me em vencer
Após lutas em prantos copiosos
Por ti, alegro-me em vencer
Meu sonho não é utopia
Enquanto sorria
É um momento transcendente
Pura alegria
Débeis são meus poemas
Tentam em vão te impressionar
Não vingam nem dezenas
De vis rimas a te cantar
Sempre em vão te consolar
No entanto, você não quer consolo
Você almeja me amar
Sou apenas um tolo
Imprecisas são minhas lágrimas
Amor, saudade, qual razão?
Lembro-me dentre tuas dádivas
Só amar sem interrogação
01.03.98
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Sobrames/CE - Posse novos membros 2017
A diretoria da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional Ceará (Sobrames-CE) convida para a posse de seus novos membros e Confraternização Natalina.
Data: 11/12/2017
Horário: 19:30h
Local: Auditório da Unichristus (Av. Padre Antônio Tomás, 3404 - Cocó)
Data: 11/12/2017
Horário: 19:30h
Local: Auditório da Unichristus (Av. Padre Antônio Tomás, 3404 - Cocó)
domingo, 3 de dezembro de 2017
Poema - Minha hora
Minha hora
Mais uma vez irei tentar definir
O que a caneta não consegue escrever
Eu sou e vou seguir
O resto aconteceu e vai morrer
Eu tento buscar outro caminho
Caminho este que não encontro
Sem precisar um carinho
Quiçá, galgar um canto
Três fontes há de saber
Físico é o forte
Mente para ser
Espírito de Lorde
Três gerações de perfeições
Criança incisiva
Adulto contra o não
Senilidade progressiva
Vou tentar mais uma vez
Vale a pena sofrer
Não faço outra vez
Abstraio-me para não perecer
Pode ser fácil ou vil
Não me importa agora
Esta estrada varonil
É parte de caminho, minha hora
Limoeiro, 25.09.00
Mais uma vez irei tentar definir
O que a caneta não consegue escrever
Eu sou e vou seguir
O resto aconteceu e vai morrer
Eu tento buscar outro caminho
Caminho este que não encontro
Sem precisar um carinho
Quiçá, galgar um canto
Três fontes há de saber
Físico é o forte
Mente para ser
Espírito de Lorde
Três gerações de perfeições
Criança incisiva
Adulto contra o não
Senilidade progressiva
Vou tentar mais uma vez
Vale a pena sofrer
Não faço outra vez
Abstraio-me para não perecer
Pode ser fácil ou vil
Não me importa agora
Esta estrada varonil
É parte de caminho, minha hora
Limoeiro, 25.09.00
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