quarta-feira, 22 de junho de 2011

Racismo russo faz jogador brasileiro abandonar partida

Torcedor joga banana em campo e Roberto Carlos abandona jogo 

O lateral esquerdo Roberto Carlos sofreu novamente um ato racista no campeonato russo, nesta quarta-feira.

Nos minutos finais da vitória da sua equipe, o Anzhi, sobre o Krylia Sovetov, em Samara, por 3 a 0, um torcedor atirou uma banana em campo, perto do ex-jogador da seleção brasileira.

Imediatamente, Roberto Carlos deixou o campo do Estádio Metallurg, mesmo com o Anzhi já tendo feito as três substituições permitidas à equipe.

"Estou indignado com o comportamento do torcedor que ofendeu não apenas a mim, mas a todos os jogadores presentes. E não apenas os jogadores, mas todo o futebol russo", disse Roberto Carlos ao "Sport-Express", em entrevista reproduzida pelo site "Sports.ru".

No mesmo campeonato russo, na segunda rodada, na derrota para o Zenit, um torcedor também teve atitude semelhante, ao oferecer uma banana a Roberto Carlos enquanto era feita a cerimônia de abertura do jogo, próxima à arquibancada.


Por esquerdopata

Evo prepara revolução para garantir soberania alimentar da Bolívia

O governo socialista do presidente da Bolívia, Evo Morales, prepara-se para promulgar a Lei da Revolução Produtiva, Comunitária e Agro-Pecuária, numa tentativa de controlar os preços dos bens alimentares no país e acabar com a dependência externa, ao mesmo tempo que garante a protecção da sua biodiversidade. A legislação já foi aprovada no Senado, na sexta-feira à noite, aguardando agora apenas uma assinatura do presidente Evo Morales para entrar em vigor.

A sua promulgação ditará a produção nacional de sementes como fator-chave da subsistência dos 10 milhões de habitantes do país.
– Em anos recentes, assistimos a um aumento dos preços em todo o mundo, devido à subida do preço do petróleo e ao monopólio das sementes exercido por algumas multinacionais. É por isso que queremos criar empresas do Estado que produzam sementes – explicou Carlos Romero, ministro responsável pelo projecto-lei.
A reforma, que envolve um investimento de US$ 500 milhões (cerca de 351 milhões de euros), está a ser acolhida com agrado no país. Ciro Kopp, engenheiro agrónomo do Conselho Nacional de Comida e Nutrição da Bolívia, explicou ao diário britânico The Guardian que o país poderá tornar-se auto-suficiente se avançar pelo caminho certo.
– Há 20 ou 25 anos, 70% a 80% do que comíamos era produzido localmente na Bolívia, mas embarcamos no modelo agro-industrial e agora 70% a 80% do que comemos vem desse modelo, o que nos torna dependentes das tecnologias e do controle dos preços no estrangeiro. assim, da mesma forma que o setor industrial recebeu apoios do governo no passado, são agora os pequenos agricultores que precisam de ajuda. É essencial reforçar os sistemas de produção, de seleção natural e de troca de sementes que os agricultores têm usado ao longo de séculos. A nossa atenção deve estar centrada, antes de mais nada, em alimentar o país. Se a nossa prioridade for a exportação, como é que as pessoas vão comer? – sublinha Kopp.
Água no campo… Comida na cidade. É este o slogan que Evo Morales utiliza para defender a nova legislação. Segundo o presidente, a segurança alimentar é uma prioridade do Executivo boliviano, sobretudo considerando a crise mundial que se tem vivido nesta área.
Como a maioria dos países, a Bolívia não tem resistido bem à volatilidade dos preços mundiais. No início deste ano, por exemplo, os preços do açúcar duplicaram no país, conduzindo a protestos dos consumidores e à importação do granulado doce.
– Dependemos demais da Argentina e do Brasil. Assim, que melhor forma (de contrariar isso) do que produzir as nossas próprias sementes? Se usarmos tecnologia de ponta e tivermos boas colheitas, os preços podem descer e podemos converter a Bolívia num país exportador – defende Demetrio Peréz, presidente da Anapo, associação de mais de 14 mil produtores de milho, soja e trigo no país.
Contudo, o governo diz não pretender recorrer às tecnologias que as grandes empresas aplicam, como o uso de sementes geneticamente modificadas, para além de garantir a soberania alimentar do país proteger a biodiversidade.
Elisa Panadés, representante da Bolívia na agência da ONU para Agricultura e Alimentação, já sublinhou que o país está no bom caminho. “A Bolívia está a criar condições para fortalecer os pequenos produtores, que estão mais vulneráveis e que são mais afetados pelo isolamento dos locais onde vivem e pelas alterações climáticas”, sublinhou Panadés, na edição desta segunda-feira do Guardian. Com a aplicação desta lei, os agricultores poderão passar a ter mais “acesso a sementes e a fertilizantes” e “a competir de forma justa com os mercados locais, regionais e globais”.
21/6/2011 por Correio do Brasil

Chamada para reunião dos Médicos na CEHM - dia 28 de junho

A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) convida todos os médicos para reunião sobre os encaminhamentos da Luta do Movimento Médico por reajustes nos planos de saúde:
    Data: 28 de junho de 2011.  Local: Associação Médica do Paraná
    Rua Cândido Xavier, 575 Água Verde  -  Horário: 20h00 as 22h00
    PAUTA:
1. Posicionamento das Sociedades de Especialidades e das Entidades Médicas quanto aos rumos do Movimento Médico;
2. Votação das propostas encaminhadas à CEHM pelas operadoras de saúde.
SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE – COMPAREÇA