sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mídia, oposição e o alarmismo a cerca da inflação


Achei interessante o que Guilherme Scalzilli fala em seu blog e resolvi dividir com vocês para saber o que vocês acham.
Eis o artigo, na íntegra:
Mídia, oposição e o alarmismo a cerca da inflação

Conversando com algumas pessoas próximas, ouço que uma severa crise econômica ronda o país. Investigo a fonte desse alarmismo e descubro, com certa surpresa, que são a CBN e os jornais televisivos, em especial o da Cultura. Não ouço a rádio da Globo há muitos anos, e procuro selecionar muito bem os programas da TV pública patrulhada pelo demotucanato. Mas é intrigante que a emissão da histeria apocalíptica esteja tão localizada e restrita. Não a encontro, pelo menos não com a mesma ênfase, nos grandes veículos impressos de São Paulo.
Desde que um marqueteiro de Bill Clinton inventou o lema “É a economia, estúpido!”, alguns propagandistas da mídia corporativa passaram a ver na boataria financeira uma arma infalível para abalar todo governo estável do planeta. É fácil produzir bobagens num universo tecnicista, onde frustrar expectativas faz parte do jogo. O fantasma inflacionário, lembrando a famosa “carestia” da ditadura, pode corroer a confiança do cidadão, refrear o consumo, o investimento, etc.
Mas por que um pedaço da direita aposta com veemência na catástrofe, enquanto outros, em tese interessados nos mesmos objetivos político-partidários, preferem silenciar ou utilizar a necessária ponderação?
Interesses pecuniários à parte (o pessimismo pode ser bastante rentável para quem o maneja), a resposta parece esconder-se no fato de que ninguém ainda conseguiu entender a verdadeira natureza do tumulto financeiro que abala EUA e Europa. Também existem indícios de esgotamento nessa história de tsunami e marolinha, pauta regular desde o início do governo Lula, antes, durante e depois dos últimos abalos sofridos pelas economias mundiais. O temor de conceder o mesmo triunfo a Dilma Rousseff talvez conduza a guinadas no descabelamento oposicionista.
 Por Guilherme Scalzilli, em seu blog


Trapaceiros virtuais atacam Apple Mac com falso antivírus

Os dias em que os usuários de Macs não precisavam se preocupar com ataques de malware aos seus computadores podem estar chegando ao fim.
Especialistas em segurança na Internet informaram que criminosos da computação começaram a tomar por alvo os usuários dos computadores da Apple, cada vez mais populares, por meio de um dos mais perniciosos tipos de malware: falsos programas antivírus.
Até agora, os hackers se concentravam em criar software prejudicial para máquinas acionadas pelo sistema operacional Windows, da Microsoft, que aciona mais de 90% dos computadores pessoais.
Mas os Macs estão crescendo em número e com isso se tornam alvos mais atraentes.
- Apenas quando uma plataforma conquista determinada porção de mercado se torna lucrativa para que um malware a ataque – disse Dino Daí Zovi, co-autor de The Mac Hacker’s Handbook.
- À medida que o Mac se torna mais popular, crescerá o número de ameaças.
O grupo de segurança McAfee registrou o aparecimento de uma “corrente constante” de vírus disfarçados de programas antivírus, na semana passada, em suas patrulhas na Internet contra o uso de malware, informou Dave Marcus, um dos principais pesquisadores da empresa.
O malware em forma de falso antivírus é baixado para os computadores quando uma pessoa clica em links dúbios oferecidos por programas de busca para termos comuns de pesquisa. Os programas também se espalham por meio de links distribuídos via e-mail, Twitter ou mensagens de Facebook.
Um porta-voz da Apple se recusou a comentar.
A defesa da segurança na computação está se tornando cada vez mais difícil, dada a proliferação de aparelhos interconectados registrada nos últimos anos. O ataque de hackers à PlayStation Network, da Sony –que revelou dados sobre mais de 100 milhões de usuários, no maior roubo online de dados já realizado–, realçou até que ponto os consumidores podem estar expostos.
O malware varia de programas que operam de forma camuflada a fim de obter dados pessoais a softwares como os falsos programas antivírus, cujo objetivo é propiciar oportunidades de lucro aos hackers.
18/5/2011 11:28,  Por redação (Correio do Brasil), com Reuters