segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pandora e Stradivarius - sobre usinas nucleares...

Conta o mito grego que Epimeteu ganhou dos deuses uma caixa que continha todos os males. Advertiu a mulher, Pandora, que de modo algum a abrisse. Mordida pela curiosidade, ela desobedeceu e os males escaparam.

Hoje, uma das caixas de Pandora mais ameaçadoras são as usinas nucleares – 441 em todo o mundo. Por mais que os Epimeteu das ciências e dos governos apregoem serem seguras, os fatos demonstram o contrário. As mãos de Pandora continuam a provocar vazamentos.
O vazamento da usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, afetou milhares de pessoas, sobretudo crianças, e promoveu séria devastação ambiental. Calcula-se que Chernobyl provocou a morte de 50 mil pessoas.
Agora temos o caso da usina japonesa de Fukushima, atingida pelo tsunami. Ainda é cedo para avaliar a contaminação humana e ambiental provocada por vazamento de suas substâncias radioativas, mas o próprio governo japonês admite a gravidade. Se o Japão, que se gaba de possuir tecnologia de última geração, não foi capaz de evitar a catástrofe, o que pensar dos demais países que brincam de fogo atômico?
No Brasil, temos as três usinas de Angra dos Reis (RJ), construídas em lugar de fácil erosão por excesso de chuva, como o comprovam os desmoronamentos ocorridos na região a 1o de janeiro de 2010.
Ora, não há risco zero em nenhum tipo de usina nuclear. Todas são vulneráveis. Portanto, a decisão de construí-las e mantê-las é de natureza ética. Acidentes naturais e falhas técnicas e humanas podem ocorrer a qualquer momento, como já aconteceu nos EUA, na União Soviética e no Japão.
Em 1979, derreteu o reator da usina de Three Mile Island, nos EUA. Em Chernobyl, o reator explodiu. Em Fukushima, a água abriu fissuras. Portanto, não há sistema de segurança absoluta para essas usinas, por mais que os responsáveis por elas insistam em dizer o contrário.Ainda que uma usina não venha a vazar, não são seguros os depósitos de material rejeitado pelos reatores. E quando a usina for desativada, o lixo atômico perdurará por muitas e muitas décadas. Haja câncer!
No caso de Angra, se ocorrer algum acidente, não há como evacuar imediatamente a população da zona contaminada. A estrada é estreita, não há campo de pouso para aviões de grande porte e os navios demorariam para aportar nas proximidades.
Cada usina custa cerca de US$ 8 bilhões. O investimento não compensa, considerando que a energia nuclear representa apenas 3% do total de modalidades energéticas em operação no Brasil. Nosso país abriga 12% da água potável do planeta. Com tantos recursos hídricos e enorme potencial de energias solar e eólica, além de energias extraídas da biomassa, não se justifica o Brasil investir em reatores nucleares.
Na Itália, eles foram proibidos por plebiscito. A Suécia agora desativa suas usinas, e a Alemanha decidiu, em maio deste ano, fechar todas as suas usinas nucleares.
Usinas nucleares são como violinos Stradivarius. Antônio Stradivari (1648-1737), italiano, construiu os mais perfeitos violinos. Mais de mil unidades, das quais restam 650. Hoje, um Stradivarius vale, no mínimo, R$ 5 milhões. Um violino nunca é exatamente igual ao outro. As madeiras utilizadas possuem diferentes densidades, a radiação sonora e a vibração diferem e podem ser percebidas por um bom ouvido. Todos os Stradivarius foram feitos por artesãos que souberam guardar os segredos de sua fabricação.
Assim são as usinas nucleares. Não existe uma exatamente igual à outra. Não é previsível o que pode ocorrer no núcleo de uma delas se houver um acidente, incidente ou crise. Assim como se reconhece a qualidade de umviolino pelo seu som, apenas por sinais externos se pode avaliar a gravidade de um vazamento nuclear, verificando a temperatura, a radiação e emissão de isótopos radioativos como iodo 131, césio 137, estrôncio 90 e plutônio 238.
Um detalhe da caixa de Pandora: só não escapou o único bem que se misturava aos males – a esperança. E a ela nos atemos neste momento em que, em todo o mundo, há mobilizações pela desativação de usinas nucleares. É hora de o povo brasileiro reagir, antes que se rompam as cordas do violino e as malditas mãos de Pandora venham a abrir de novo a caixa nuclear.

obrigatoriedade do ensino da música na educação básica

 
A Comissão de Educação da Assembléia Legislativa em parceria com a Câmara Municipal de Fortaleza realizará audiência pública, na próxima terça-feira, 14 de junho, às 14h30min, para discutir sobre a aplicação da lei federal 11.769, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. A iniciativa é do deputado Lula Morais e da vereadora Eliana Gomes, ambos do PCdoB.

Data: 14 de junho de 2011
Hora: 14h30min
Local: Assembleia Legislativa do Ceará
Complexo das Comissões
Auditório: Deputado Castelo de Castro

PRA QUE A MEDICINA FOI DIVIDIDA ENTRE TANTAS CATEGORIAS?

Todos os conselhos profissionais (enfermagem, Engenharia, Psicologia, Fisioterapia... ) contam com Conselho Federal e os Regionais.
Os advogados têm a OAB.

...Mas a Medicina foi fragmentada entre incontáveis entidades: conselhos regionais, associações, CFM, sindicatos, sociedades de especialidades, AMB, FENAN...........
Isso fragmentou a União da classe médica.
Cada entidade representa um CUSTO FINANCEIRO para o BOLSO do médico.
Ficou também dificil juntar tudo isso e planejar uma estratégia geral.
Sem falar nas ciumeiras e interesses pessoais entre essas entidades todas.
É tanto cacique que os indios foram largados ao acaso.
Quem acolherá o médico (o índio)????
Não sabemos mais a quem pertencem os médicos: Ao CFM? CRMs? Sindicatos? AMB, Fenam? Associações Médicas? Sociedades de Especialidades como a Sociedade de Cardiologia, de Pediatria, de Ginecologia, Dermatologia, Oftalmologia, Clínica Médica???? Ao Colégio dos Cirurgiões? À Febrasgo?...
Todas essas entidades trazem algum benefício real ao médico ou só ganham com anuidades e mais anuidades????
O médico, APESAR de tantas entidades, está mesmo é ABANDONADO!!!!

A quem pertence a classe médica?

R= A classe médica, infelizmente, parece que pertence é às OPS, planos de saúde, SUS e prefeituras PQS que se aproveitaram da fragilidade dos indios abandonados (nós médicos) e os adotaram como filhos bastardos.

Kleber Melo

O formaldeído, presente também em esmalte para unhas e perfumes, tem potencial para causar câncer, segundo o governo americano

Produto para alisamento de cabelo é considerado cancerígeno
Estados Unidos definem formol como agente cancerígeno (Medioimages/Photodisc)
O governo americano definiu a substância formaldeído (base do formol), usada em alguns produtos para alisamento de cabelos, esmalte para unhas, perfumes e placas de madeira, como causadora de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já classificava a substância como agente cancerígeno desde 2004.

O Departamento de Saúde dos Estados Unidos ainda apontou o estireno, conhecido como benzina de vinil e presente em copos e plásticos de papel, como um potencial causador da doença. Outros sete produtos químicos foram listados como prováveis cancerígenos, entre os quais o ácido aristolóquico, encontrado em plantas usadas em fórmulas contra artrite.

Este foi o segundo alerta relevante sobre produtos potencialmente cancerígenos nesta quinzena. No fim do mês passado, a OMS informou que o uso frequente de telefones celulares pode provocar câncer, devido aos seus campos de radiofrequência eletromagnéticos.
As advertências mais recentes dos EUA estão no 12º relatório preparado por uma equipe de toxicologistas do Instituto Nacional de Saúde, que teve o cuidado de atrasar a divulgação em um mês para antes informar os setores industriais afetados. Assim como as versões anteriores, esta também provocou controvérsia com o Conselho Químico Americano, organização empresarial que rejeitou as conclusões.
Cancerígeno ou não? — A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês) é um braço da OMS responsável por estudar e classificar as substâncias potencialmente cancerígenas em categorias que vão de 1 a 4. Os produtos classificados na categoria 1 são considerados cancerígenos, como amianto, tabaco e também o formaldeído. Essa categoria só é utilizada quando há evidência suficiente para comprovar os malefícios aos humanos. As substâncias na categoria 4 provavelmente não são cancerígenas.
Na categoria 3, o agente não pode ser classificado como cancerígeno. Essa categoria normalmente é utilizada quando as evidências são insuficientes em pesquisas com humanos - ou limitadas em estudos experimentais feitos com animais.
A categoria 2 é dividida em dois subgrupos: A, quando a substância é provavelmente cancerígena; e B, quando o produto é possivelmente cancerígeno. O celular foi colocado na categoria 2B, ao lado da gasolina, por exemplo. Em geral, o IARC enquadra produtos na categoria 2B quando as pesquisas para evidenciar o potencial cancerígeno em humanos são limitadas e também se as evidências do potencial cancerígeno em pesquisas com animais são insuficientes.
(Com Agência Estado)

INFORMATIVO CREMEC - NOTA DE ALERTA SOBRE MENSAGEM DESCONHECIDA

CREMEC
R. Floriano Peixoto, 2021  -  José Bonifácio
Fone: 3230.3080    Fax: 3221.6929

 
O Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta aos médicos e à sociedade em geral para e-mail que tem sido encaminhado aos profissionais com o seguinte assunto: BOLETO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.

Esclarecemos que esta mensagem não tem origem no CFM. A entidade não envia documentos desse tipo pela internet. Trata-se, assim, de e-mail de procedência e conteúdo desconhecidos.

O CFM chama atenção para possíveis riscos que esta mensagem pode trazer, como vírus ou ser a porta de entrada para ação de hackers, e sugere aos internautas que o receberem que o apaguem imediatamente.