terça-feira, 31 de julho de 2018

Poema Sueda


Bebi todo o âmbar dos teus seios
Revirei toda a língua inoportuna
Chamei de minha vigorosa nua

Bradei todo o meu amor
Avancei cercas nos teus campos
Debrucei-me em tua coxa com ardor

Derramei carinhos em ti
Valorizei cada pelo do teu corpo
Gritava quando ias partir
Blindava no teu retorno

E na cachoeira do teu pranto
Busca pertences meus
Encara-me agora com espanto
Adeus!

14.03.98