sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Poema - O homem



O homem



Nestas incertezas que se consomem

Nas angústias do inferno

Resta o pormenor, o homem



Se parece com um céu

O indefinido, mas abstrato

Onde voam os monges, nuvens de mel

Quando enche de sabor o tato



Mistura os sentidos porque quero

Vagueio pelo senso, lógico

Na dúvida, me emociono, me revelo



Parecer ser não é obra do acaso

Também não se sobrevém ser

O oposto pode imitar aquele vaso

Que se encheu do padecer



05.01.00

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