quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Poema - Intolerância

Intolerância

Eu não aceito o teu sim assim como você não concorda com a minha negativa justificada
Não vou tolerar os dados relacionados pelos fatos confirmados
Você grita tuas verdades e planos frustados porque eu não apoiava a tua insensatez nata

Enxergo um mundo de sucessos desde que sejam seguidas as minhas orientações
Você descreve um amanhecer tenebroso  desde que este meu sonho seja realizado a contento
As tuas ideias são vãs, mesquinhas, traiçoeiras repletas de imperfeições

A mesma notícia gera revolta, amargura em você e alento e esperança em mim
Descrevo-te  de intolerante, inflexível e você me amaldiçoa como um coração duro e amargo
Tua presença  me enoja e você me descreve como pueril mentecapto aos ouvintes, enfim
Na falta de argumentos te humilho e você me inunda com o teu cuspe como a um vil afago

Não preciso te conhecer para te odiar, basta você ousar não concordar
Você não permite minhas convicções culturais, acadêmicas, familiares ou religiosas
Meu sonho é uma homogeneidade sábia, justa e humana sem a relevância de questionar
Você sonhou em se aproximar, mas vi os teus olhos, as lágrimas eram capciosas

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